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Fávio Villalon Martins

Flávio Villalon Martins
Nasci e cresci em uma pequena cidade do interior paulista chamada Murutinga do Sul.
Tão pequena que só tinha tempo. 
Assim foi minha infância: tempo para brincar, tempo para estudar, tempo para subir alto nas árvores e depois ter medo de descer. Tempo para ver verde. Tempo para ver azul. E um pouco das outras cores. Tempo para correr, tempo para se esconder, tempo para procurar e para encontrar. Tempo para todas as coisas. Acima de tudo, tempo para viver, sem saber que o tempo existe. Será mesmo que ele existe? Minha infância foi assim. Murutinga é assim. Foi passando férias nesse lugar, alguns anos atrás, que tive a ideia de começar a escrever uma tira em quadrinhos. 
Por que quadrinhos? Sempre tive afeição pelo humor. A meu ver, o humor é um destes antídotos mágicos que tornam a vida leve e bem mais interessante. Queria, portanto, que a minha escrita tivesse um pouco desse antiveneno.
 
Deixei a escolha das personagens a cargo do meu inconsciente, que não tardou a me levar ao encontro das crianças. 
Philinus nasceu onde eu nasci. Natural que meu imaginário infantil estivesse em ebulição quando comecei a pensar nos protagonistas da história. A verdade é que a gente cresce, mas a criança dentro de nós sempre pede colo e afago. 

Ótimo! Quadrinhos!

Personagens: Crianças! 

Mas, faltava o essencial: Falar do quê?

Pensando, pensando e pensando sobre o que escrever, finalmente pensei: por que não escrever sobre pensar? Sim, pensar! Um pensar leve, com a cabeça, mas também com o coração. Pensar e sentir. Sentir e pensar.
 Então, nasceu a ideia de dar vida a um menino filósofo. Nasceu Philinus.




Fábio Sgroi
Nasci na cidade de São Paulo, mas morei em tantos lugares que minhas raízes estão espalhadas por aí.
Quando criança, adorava ficar deitado no chão de terra olhando as nuvens. Observar no céu os desenhos que os ventos (ou seriam os deuses do Olimpo?) pincelavam no profundo azul mexia com a minha imaginação. Estas foram as primeiras artes que experimentei.
Também teve outras: mãos no barro a criar pequenas esculturas, ouvidos atentos ao canto dos pássaros nas árvores e ao silêncio no final das tardes e a pele sentindo o calor do sol.
Os desenhos brotaram naturalmente deste caldeirão de experiências e até hoje transbordam por folhas de papel e telas de computador.
Hoje, a ferramenta pode ser digital. Mas as histórias e os desenhos serão sempre humanos.

Um comentário:

  1. Parabéns a dupla! Os sonhos e ideias quando concretizados passam a ser realidade.

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